São Luís 409 anos: A ARQUITETURA que conta e encanta a história da nossa gente
2 de setembro de 2021 |
O sobe e desce das ladeiras e escadarias do Centro Histórico de São Luís se desenham as nuances da arquitetura colonial luso-brasileira. Como ainda hoje se faz, as frentes das casas perfiladas nas ruas da Praia Grande traduziam a posição social de seus proprietários.
Portas e janelas, meias-moradas e sobrados são alguns dos padrões dos imóveis erguidos na cidade. Ao longo da formação de sua teia urbana, o centro antigo não distinguiu vias principais e secundárias, nem se impôs à formação de zonas residenciais exclusivas. Habitações e estabelecimentos comerciais comungavam do mesmo espaço, dando ar de homogeneidade arquitetônica à cidade.
Com a efervecência do comércio, acrescentaram-se às moradias ludovicenses as portas de rua. Geralmente o pavimento térreo era dedicado às atividades comerciais. Nos pisos superiores ficavam os cômodos íntimos, com comunicação direta entre si. Outra peculiaridade nas residências da região são os ganchos ou escápulas para as redes espalhados por todos os cômodos, costume que segue até hoje.
As construções obedeciam a padrões urbanos que favoreciam a circulação do ar e à iluminação.
Os azulejos que vestem as fachadas dos casarões de São Luís, remanescentes dos tempos colonial e imperial, inspiram obras de artistas e a curiosidade de pesquisadores de diversas áreas.
A arquitetura ludovicense pode ser apreciada com a mesma beleza de antes, preservando características coloniais.
Essa é a ARQUITETURA que conta e encanta a história da nossa gente. Esta é São Luís do Maranhão.
Parabéns pelos seus 409 anos. Nós fazemos parte dessa história, cidade dos azulejos.