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09/09/2025ㅤ Publicado às 12:24

 

Dentro da programação da Conferência Internacional CAU 2025, uma tarde foi dedicada a um tema central para as cidades: a habitação digna e as políticas públicas de melhoria habitacional. Na Sala Guará, especialistas e profissionais debateram os desafios e soluções para tornar o direito à moradia uma realidade para milhões de brasileiros.

A palestra contou com a participação de Augusto Rabelo, secretário nacional de Habitação do Ministério das Cidades; Patrick Carvalho, representante da Caixa Econômica Federal; Karol Almeida, fundadora da Kopa Coletiva Arquitetura Popular; e Wellyson Nascimento, fundador do escritório Porta e Janela do estado do Maranhão, que compartilharam experiências práticas, dados atualizados e propostas inovadoras para a arquitetura social.

Programas habitacionais e desafios operacionais

Augusto Rabelo apresentou dados recentes do novo Minha Casa Minha Vida. Nos últimos dois anos, 1,7 milhão de imóveis foram contratados, com R$ 239 bilhões financiados, beneficiando mais de 5 mil municípios. Segundo ele, a atuação do programa se dá em dois pilares: inadequação habitacional e déficit habitacional, além de ações como o programa Periferia Viva, voltado à regularização e melhorias residenciais.

Moradia digna como questão de saúde pública

A arquiteta e urbanista Karol Almeida, da Kopa Coletiva, levou um olhar social e humano para o debate. Relatou experiências de moradores da Restinga, em Porto Alegre (RS), e lembrou que casas inadequadas impactam diretamente na saúde das famílias.

“Moradia digna é uma questão de saúde pública. Casas doentes geram famílias doentes.”

Karol defendeu a democratização do acesso à arquitetura, com foco nas classes C, D e E, e apresentou os pilares de atuação da Kopa: democratizar, ‘cocriar’, fortalecer, resolver e viabilizar projetos que gerem impacto socioambiental positivo.

Encerrando a mesa, Wellyson Nascimento, do Porta e Janela, compartilhou a experiência do primeiro escritório popular de arquitetura do Maranhão. Com atuação em mais de 50 bairros de São Luís, o escritório já realizou 35 reformas e 21 obras, muitas delas solicitadas por mães solo.

Fonte: CAU/BR

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